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Militantes Reprimidos no Rio Grande do Norte
Mailde Pinto Ferreira Galvo
Livros e Publicaes

1964. Aconteceu em Abril
Mailde Pinto Galvo
Edies Clima 1994

Diretoria de Documentao e Cultura

Em 1964, a to questionada e perseguida Diretoria de Documentao e Cultura da Secretaria Municipal de Educao, Cultura e Sade, como ento se denominava, ocupava, apenas, poucas dependncias da casa da avenida Duque da Caxias, 190, na Ribeira, onde estavam tambm instalados o gabinete do secretrio, as diretorias de Sade e de istrao.

A DDC mantinha, como linha bsica dos seus programas, a democratizao da cultura, at ento elitizada. Assim que, atravs das Praas de Cultura, adaptao das j existentes no Movimento de Cultura Popular do Recife e criadas pelo professor Paulo Rosas, compostas de bibliotecas populares com jornais murais, quadras de esporte e parques infantis, promovia a integrao com a comunidade dos bairros onde as praas eram instaladas, j em nmero de trs.

No centro da cidade, precisamente na praa Andr de Albuquerque, a DDC mantinha uma Galeria de Arte onde eram promovidas as exposies, uma biblioteca para leitura no prprio local, frequentada especialmente por comercirios, uma concha acstica para apresentaes teatrais, concertos musicais e cinema ao ar livre.

Praas de cultura com feiras de livros, arte, discos, exposies culturais, noites de autgrafos, apresentaes musicais e folclricas eram promovidas, anualmente, no centro da cidade.

Como atividades permanentes da DDC havia o Teatrinho do Povo (depois teatro "Sandoval Wanderley", na avenida Presidente Bandeira); o Museu de Arte Popular, Hemeroteca, Setores de Pesquisa. Divulgao Cultural e Valorizao do Folclore, Promoo de Festas Tradicionais e Folclricas eram preparadas, ainda que precariamente, na sede da Secretaria de Educao, Cultura e Sade.

Estabelecido o dilogo cultural com a comunidade, sem assistencialismo e sem demagogia, construamos, juntos, o sonho de integrado com a cultura popular, principalmente nos bairros onde o povo comeava a ler e a participar das praas de cultura e esporte. No era por acaso que nos bairros das Rocas e Quintas, os emprstimos de livros atingiam a mdia dos dois mil e quinhentos mensais, e as promoes culturais recebiam um pblico talvez nunca repetido.

Os vencedores do golpe entenderam que, atravs da leitura nas bibliotecas populares, estimulava-se a preparao de guerrilhas, apavoraram-se com os livros nas mos do povo e no aceitaram explicaes nem defesa dos programas culturais realizados pela DDC.

Dos livros que foram apreendidos nas bibliotecas, o ento assessor da DDC Professor Paulo de Tarso Correia de Melo, recolheu alguns, que se encontram em seu poder, ainda com os carimbos da DDC. Pela qualidade dos mesmos pode-se, ainda hoje, avaliar o que eram as bibliotecas populares: “Lord Jim” (Joseph Conrad), “Viola de Bolso” (Carlos Drummond de Andrade), “O Moinho do Rio Floss” (George Eliot), “Judeus sem dinheiro” (Michael Gold), “A luz da manh” (Robert Nathan), “Juzo Universal” (Giovanni Pappini), “Ofcio de Vagabundo”' (Vasco Pratolini), “So Bernardo” (Graciliano Ramos), “Correio Sul”. (Saint - Exupry), “O advogado do diabo” (Morris West), “Maravilhas do Conto Ingls” e "Obras-Primas do Conto Moderno”.

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