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Doutrina Monroe
Mensagem de monroe
2 de dezembro de 1823

Julgamos propcia esta ocasio para afirmar como um princpio que afeta os direitos e interesses dos Estados Unidos, que os continentes americanos, em virtude da condio livre e independente que adquiriram e conservam, no podem mais ser considerados, no futuro, como suscetveis de colonizao por nenhuma potncia europia. Tendo sido dito, no comeo da ltima sesso, que a Espanha e Portugal faziam grandes esforos para melhorar a sorte do povo e que esta nobre tarefa parecia conduzida com extraordinria moderao, mais ou menos suprfluo observar que o resultado foi muito diferente daquele que ento se esperava. Temos seguido sempre, com curiosidade e interesse, os acontecimentos que se verificaram nesta parte do globo com a qual mantemos tantas relaes e qual devemos nossa origem. Os cidados dos Estados Unidos nutrem os mais cordiais sentimentos pela liberdade e ventura de seus irmos do outro lado do Atlntico. Jamais nos imiscumos nas guerras que as potncias europias empreenderam por questes particulares; tal a nossa poltica. Somente quando nos atacam ou vemos seriamente ameaados os nossos direitos, que nos consideramos ofendidos ou nos preparamos para a defesa. Temos ligaes mais imediatas com os acontecimentos deste hemisfrio, e a razo bem patente para todo observador imparcial e esclarecido. O sistema poltico das potncias aliadas essencialmente diverso, a esse respeito, do sistema poltico da Amrica. Essa distino procede da que existe entre os respectivos governos e o nosso, conquistado ao preo de tanto sangue e de tanto ouro, amadurecido pela sabedoria de nossos mais esclarecidos cidados e sob o qual temos desfrutado de uma felicidade sem igual; a nao inteira se consagra sua defesa. Devemos, no entanto, nossa boa-f e s relaes amistosas que existem entre as potncias aliadas e os Estados Unidos, declarar que consideraramos como perigosa para a nossa paz e segurana qualquer tentativa da sua parte, para estender seu sistema a qualquer parcela deste hemisfrio. No temos interferido, nem interferiremos em assuntos das atuais colnias ou dependncias de nenhuma das potncias europias. Mas, quanto aos governos que proclamaram e tm mantido sua independncia que reconhecemos, depois de sria reflexo e por motivos justos, no poderamos considerar seno como manifestao de sentimentos hostis contra os Estados Unidos qualquer interveno de alguma potncia europia com o propsito de oprimi-los ou de contrariar, de qualquer modo, os seus destinos. Na guerra entre esses novos governos e a Espanha, declaramos nossa neutralidade, na poca de seu reconhecimento, e a ela permanecemos fiis; assim continuaremos, contanto que no surja modificao que, a juzo das autoridades competentes de nosso governo, torne necessrio, tambm de nossa parte, uma modificao indispensvel nossa segurana. Os ltimos acontecimentos na Espanha e em Portugal provam que ainda no h bastante tranqilidade na Europa. A prova mais cabal deste fato importante que as potncias aliadas julgaram conveniente, de acordo com os princpios que adotaram, intervir pela fora nos distrbios da Espanha. At que ponto pode estender-se tal interveno, segundo o mesmo princpio? Esta urna questo na qual esto interessados todos os poderes independentes, cujos governos diferem dos deles, e nenhum est mais interessado que os Estados Unidos. A poltica que adotamos a respeito da Europa, no comeo mesmo das guerras que, durante tanto tempo, agitaram essa parte do globo, continua a ser sempre a mesma, e consiste em nunca intervir nos negcios internos de qualquer potncia europia; em considerar o governo de fato como governo legtimo; em estabelecer relaes amistosas com ele e conserv-las, por meio de uma poltica franca, firme e corajosa, itindo, sem distino, as justas reclamaes de todas as potncias, mas sem tolerar ofensas de nenhuma. Quando se trata, porm, do nosso continente, as coisas mudam completamente de aspecto. impossvel que as potncias aliadas estendam seu sistema poltico a qualquer parte dos continentes americanos, sem pr em perigo a nossa paz e segurana, nem se pode supor que nossos irmos do Sul o adotassem de livre vontade, caso os abandonssemos a sua prpria sorte. Ser-nos-ia, igualmente, impossvel permanecer espectadores indiferentes dessa interveno, sob qualquer forma que tivesse. Se considerarmos a fora e os recursos da Espanha e dos novos governos da Amrica bem como a distncia que os separa, evidente que a Espanha jamais poder chegar a submet-los. 5y183a

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