Introduo
- Histrico - Programao de Cursos
k346y
O Rio Grande do
Norte, apesar dos acontecimentos nefastos que marcou sua poltica
de Segurana at meados da dcada ada, vem empreendendo,
recentemente, uma trajetria no sentido de contribuir
efetivamente na construo de um Sistema Brasileiro de Proteo
aos Direitos Humanos.
Com o apoio
decisivo do Ncleo de Estudos de Violncia da USP, o Estado em
parceria com o Centro de Direitos Humanos e Memria Popular,
tornou o RN o segundo estado a erigir o seu Programa de Direitos
Humanos cujo elenco
de propostas vrias j vm sendo implementadas, tais como,
Policiamento Comunitrio, Cursos para Policiais, Frum para a
Zona Norte, Ministrio Pblico nas Escolas, criao do
CIASP...etc
Em Junho de 2000,
foi aprovado na Assemblia Legislativa, a criao da Ouvidoria
da Polcia,. Atravs da Lei 7851, cuja escolha e nomeao para
o cargo s veio ocorrer em meados do exerccio transato .
Quase que
concomitantemente, deu-se a alterao da Secretaria de Segurana
Pblica que ou a denominar-se SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA
SOCIAL,. Mais que uma modificao de nomenclatura, a mudana
tem o escopo maior de modificar a atitude dos responsveis em
prover a populao potiguar pela Defesa Social, fincado-se
sempre nos binmios Segurana X Respeito; Direitos X Deveres.
A Ouvidoria da
Polcia teve os seus equipamentos adquiridos no corpo do Plano
Nacional de Segurana Pblica e veio a ser sediada no Shopping
do Cidado , instituio que prima pela excelncia no trabalho
de atendimento s demandas do pblico em geral,
funcionando na Av. Rio Branco, 778, trreo, 1 Loja,
local de fcil o e com horrio de atendimento que
principiando s 8:00 estende-se at s 18:00h, o que tem
demandado um esforo sobre-humano
das pessoas envolvidas no trabalho da Ouvidoria..
O
trabalho ainda muito bastante centralizado na figura do
Ouvidor , principiou no ms de Agosto quando viajou aos Estado de
So Paulo, Par e Rio de Janeiro para conhecer de perto o
funcionamento das Ouvidorias daqueles estados. Alm das parcerias
estabelecidas, foram decisivas no sentido de contribuir para que
viesse a ser sediada no shopping, pois seria um constrangimento maior para
o cidado vir a reclamar, por exemplo , de uma conduta atpica
de um agente quer das polcia militar ou civil, dentro da
instituio que o desrespeitou.
At a
presente data encaminhou denncias em nmero de 71 Delegacia
Geral da Polcia e 67 ao Comando da Polcia Militar, quadro
estatstico em anexo, nmeros que com certeza no retratam os
desvios da conduta policial no nosso estado.
At onde foi
possvel , dado as limitaes de ordem recursos humanos ,
procurou contribuir com a poltica da Defesa Social, fazendo um
esforo crtico, sem descambar no estril sectarismo que alm
de no construir , impede a retomada de interlocues mesmo que
em momentos de crises.
Apesar das
vicissitudes, alm de encaminhar as demandas suso referidas
(quadro em anexo), tem procurado a Ouvidoria oxigenar as discusses
acerca da Defesa Social do povo potiguar, participando de inmeros
encontros quer com categorias organizadas, quer com segmentos
juvenis, empresarias e outros mais difusos, dentre os quais
poder-se-ia destacar:
- Debates
sobre a reduo da Menoridade (Vrias promoes de
DCEs da UNP, FACEX, Grmios Estudantis);
- Debates
sobre o Policiamento Comunitrio ( Comunidades de Ponta
Negra, Potilndia, Nova Descoberta , Tirol , Petrpolis, e
Cidade da Esperana e
no Curso de
Especializao da UFRN);
- Lanamentos
com o COHEDUCI (Conselho Estadual dos Direitos Humanos),
Ministrio da Justia, Ministrio Pblico Federal e
Estadual, Comisses de Direitos Humanos da Assemblia e da Cmara
Municipal de Natal, Poder Judicirio e vrias ONGs do lanamento
do SOS TORTURA, no RN e na Paraba;
- Reunies
com outras Ouvidorias do Estado e debates acerca do papel das
Ouvidorias;
- Participao
em duas reunies do Frum de Ouvidores do Ministrio da
Justia;
- Participao
na Conferncias Estadual e Municipal (Natal) de Sade
Mental;
- Participao
no seminrio promovido pelo SIMPOL.
- Participao
no seminrio de lanamento do CIASP.
- Participao
de reunies do Conselho da OAB para discutir Segurana Pblica
e Violncia;
- Participao
do TRIBUNAL DOS CRIMES DA PAZ, funcionando na acusao da
Instituio manicmio, numa
promoo do Conselho Federal de Psicologia, Associao
dos Juzes para a
Democracia, Comisso de Direitos Humanos da Cmara Federal;
- Entrevistas
em programas jornalsticos das Tvs Universitria, Cabugi,
Ponta Negra , Poteng e Universitria e aos jornais da
Capital, T.Norte, D. de Natal e J. de Hoje.
- Participao
em debates na Cmara como o Dia Municipal pela Paz....etc
- Reunies
com o ITEP para coleta de dados e sugestes no sentido de
otimizao do funcionamento daquele rgo;
- Participao
em oficinas e eventos dirigidos pela ONG CANTO JOVEM tratando
do Programa PAZ NAS ESCOLAS.
- Participao
na articulao de Jovens Universitrios do Curso de Direito
da UFRN que esto construindo um projeto de
Assistncia e conscientizao
do familiar do preso do Sistema Penitencirio do Rio
Grande do Norte, em parceria com a Coordenao do sistema
Penitencirio da SEJUC Participao da Articulao
visando a implementao do Policiamento Comunitrio nos
bairros de petrpolis e Tirol.
- Participao
no Seminrio Notcia Legal, promovido pela FEMSP...etc
- Participao
como debatedor no seminrio sobre a Reforma da Segurana Pblica
promovido pelo Conselho estadual do Direitos Humanos da Paraba
e outros rgos.
- Participao
no III FRUM INTERNACIONAL
DE EDUCAO EM SEGURANA PBLICA, REALIZADO ELO
Governo do Amap e a Fundao FORD em
Macap.
2.. OBJETIVOS GERAIS:
2.1
Assegurar o funcionamento da Ouvidoria da Polcia, dentro
dos padres de atendimento do Shopping do Cidado, com
profissionais aptos a oferecer uma oitiva de qualidade aos
reclames , queixas , elogios e proposies
s condutas e servidos da Defesa Social;
2.2
Contribuir com a elaborao de propostas e sugestes no
sentido de buscar otimizar os servios prestados pela Defesa
Social e contribuir objetivamente para uma performance efetiva dos
rgos de correio;
3.
OBJETIVOS ESPECFICOS:
2.3
Assegurar uma equipe interdisciplinar pronta a escutar os
reclames, denncias , elogios e sugestes das comunidades e
cidados em geral;
2.4
Ensejar a elaborao de pareceres jurdicos nas vrias
fases dos processos apuratrios, contribuindo com as
Corregedorias e fazendo uma anlise crtica do papel
desempenhado por cada uma delas;
2.5
Estabelecer parcerias, Supervisionar e contribuir com a
educao de estagirios nas reas de Servio Social,
Jornalismo, Direito e Psicologia, para atuarem nos acompanhamentos
das apuraes das denncias demandadas contra agentes do mbito
da Defesa Social;
2.6
Profissionalizar e informatizar o acompanhamento do trmite
das denncias encaminhadas aos rgos de correio, mantendo
estreita s relaes com o Ministrio Pblico e o Poder Judicirio;
2.7
Promover estudos e
seminrios objetivando elencar
propostas para o aprimoramento da poltica de a Defesa
Social no RN;
2.8
Inaugurar a prtica cidad de retornar aos denunciantes e
propositores , informando os encaminhamentos dados denncias ,
queixas, proposituras e elogios,
demandas, o
resultado das
demandas apresentadas a esta Ouvidoria, discutindo
encaminhamentos, possibilidades , e
buscando orientar de acordo com a necessidade, etc;
2.9
Apresentar em Maio de 2002, o primeiro relatrio da
Ouvidoria da Polcia, com a sntese de casos exemplares e o
registro de demandas cujas resolutividade possam estar sendo
atrapalhadas por ausncia de elementos formais,
corporativismo..etc.
4.
ATIVIDADES PREVISTAS:
- Preparar estudos , anlises
e projetos de lei
que visem aprimorar a poltica da Defesa Social no estado do
Rio Grande do Norte;
- Perseguir a adaptao
das legislaes estaduais que tratem dos Direitos Humanos, a
mova edio do Programa Nacional dos Direitos Humanos,
monitorando as demandas que caibam a Defesa Social;
- Acompanhar a evoluo
dos delitos , criando um banco de dados sobre a violncia que
orientar intervenes das polcias militar e civil,
acompanhando o nmero de inquritos concludos em cada
circunscrio, cruzando os dados com as intervenes do
Ministrio Pblico e as Varas criminais, construindo numa
parceria indita no Estado um MAPA DA VIOLNCIA E DA VIDA ,
juntamente com o MP, Poder Judicirio , Defesa Social e ITEP.
- Informatizar todos os
atos da Ouvidoria a partir da instalao do Software
disponibilizado pela Ouvidoria de So Paulo que ceder um tcnico
para vir fazer a instalao, treinar...etc
- Interagir com a opinio
pblica oxigenando o tratamento dado a ocorrncias de
repercusso, assegurando que a prpria mdia construa uma
abordagem onde a integridade fsica e moral do cidado,
qualquer que seja ele, seja respeitada e os pressupostos da
carta magna de 88 sejam resgatados;
- Asssegurar num planto
qualificado sobretudo em perodos, de demanda previsveis
como carnaval, Carnatal, finais de ano, festas juninas,
interagindo com outros rgos que prestam outros tipos de
servios a comunidade, perseguindo a implementao das
Ouvidorias volantes;
5.
RECURSOS HUMANOS NECESSRIOS:
- Um Assessor Jurdico ;
- Um educador que tenha
noes de informtica;
- Um Assistente Social ;
- Um psiclogo ;
- Dois atendentes;
- Trs Seguranas ;
- Secretaria executiva
(01)
- Motorista (um);
- Ouvidor
- Assessor Militar e
Civil.
- Estagirio (06)
6. EVENTOS PREVISTOS:
a)
CURSO
PROTAGONISMO EM DIREITOS HUMANOS dias 21 e 22 de
fevereiro;
Local: Auditrio
da EMATER/SDS
Horrios: 9:00 s 12:00h
15:00h
s 18:00h
Pblico Alvo: 130 participantes , distribudos entre as Polcias
Militar, Civil e Federal e representantes da Comunidade;
??E???p class="MsoNormal">font face="Arial" size="2">Docentes: RICARDO
BRIZOLLA BALESTRERI
ROSA MARIA GROSS DE ALMEIDA;
Promoo: Ministrio da Justia;
CAPEC
Ouvidoria da Polcia / RN
SDS
Conselho Estadual de Direitos
Humanos.
Estrutura necessria
e gastos: Cafezinho , Pes de Queijo e gua Mineral;
Auditrio : Som e Equipamentos
de Informtica.
b)
Reedio do Primeiro modulo do Curso e Protagonismo Policial em
Direitos Humanos.
Dias 15 e 16 de
Abril/2002
Horrios: das
9:00 s 12:00h e das 15:00h s 18:00h .
Local: Auditrio
da EMATER
Pblico alvo:120
participantes Representando
a PM, Polcia Civil, SDS, Corpo de Bombeiros, Sistema
Penitencirio, Polcia
Federal, Conselho
Estadual de Direitos Humanos, UFRN, UNP,
ONGs, Representaes da Sociedade, Comissses de
Direitos Humanos da Assemblia Legislativa e Cmara Municipal de
Natal..etc.
@ No
encerramento do Curso ser realizado um debate acerca da
Reduo da Menoridade
, com o Professor Ricardo
Balestreri., no Auditrio do CEFET a partir das 19:00h, Tera
feira , Dia 16/04.
c)
SOS TORTURA Seminrio com a participao dentre outros dos
Procuradores da Repblica LUCIANO MARIZ MAIA, MARCOS ANDR
SEIFFER, dos Promotores Drs. FERNANDO BATISTA VASCONCELOS e AFONSO
DE LIGRIO BEZERA JNIOR, do Ouvidor MARCOS DIONISIO MEDEIROS
CALDAS, NO Auditrio da EMATER de 31/07 a 02/08.
d)
DIREITOS HUMANOS E SADE MENTAL (AGOSTO)
ASSISTNCIA
POLICIAL AOS PORTADORES DE TRANSTORNO MENTAL 3c6c6p
Palestra:
MARCUS VINICIUS DE OLIVEIRA SILVA (Conselho Federal de
Psicologia);
MARISTELA GOMES PINHEIRO ( Coordenao de Sade Mental da SMS
NATAL/RN);
PM
PC
DIREITOS
HUMANOS E SADE MENTAL SO COISAS DE POLCIA
Debatedores:
OUVIDORIA
CIASP
PM
PC
DEPENDNCIA
QUMICA: Decifrar este
enigma ou ser
devorado:A vida vale mais
Debatedores:OUVIDORIA
ARMELI BRENNANDT (Promotora de
Justia)
JOS DANTAS (Juiz de Direito)
ELIZABETH
FREITAS (Psicloga)
e)
VIOLNCIA NO RIO GRANDE DO NORTE (Setembro)
Conflitos
entre famlias
Dep.
Fed. PEDRO EURICO (PSB-PE)
Dr.
ANSIO MARINHO (SDS),
PODER
JUDICIRIO
MINISTRIO
PBLICO
OAB
Mapa
da violncia no RN 2o3r1c
Dr. ARZIO
FERNANDES (ITEP/RN)
Dr. MARCOS DIONISIO
Prof. HOMERO DE OLIVEIRA COSTA (UFRN)
AVALIAO
DO TRABALHO DA OUVIDORIA (Agosto)
Apresentao:
Marcos Dionisio 531r20
Processo Crtico: Dr.
ANSIO MARINHO
PM
PC
Dirio de Natal
Tv Cabugi
Tv Ponta Negra
TV Tropical
JORNAL DE HOJE
PM
COHEDUCI
PC
UFRN
UNP
Conselho
Estadual de Direitos Humanos
Assemblia
Legislativa
f)
O USO DA FORA E DA ARMA DE FOGO PELO SERVIDOR
RESPONSVEL PELA
SEGURANA PBLICA (Outubro)
Palestrantes:
Dr.Luiz Goulart
(Ouvidor do Rio Grande do Sul)
Dr. Fernando Vasconcelos
- (Promotor de Justia)
Dr. Benedito Mariano (Ouvidor
do Municpio de So Paulo)
Marcos
Dionisio Medeiros caldas ( Ouvidor /RN
|